por José Márcio Castro Alves
Gravar o Mario Feres na intimidade, ao longo de muitos anos, foi para mim bem mais que um prazer. Era um dever, pois eu sabia da importância dele como artista e também sentia a magnitude da sua alma, generosa, encantada.
Ele gostava de me mostrar as suas composições, quase sempre em momentos reservados. Ora me levava no estúdio dele ou às vezes na minha casa. Foram inúmeras vezes em que ele gravava uma prova e ia me mostrar, arquitetando os arranjos e falando: aqui eu coloco as cordas, etc...
Tive a felicidade de gravar coisas belíssimas com ele ao piano, onde eu filmava a melodia e depois eu aproximava o microfone até bem perto da sua boca pra pegar o som da voz mais nítido, uma vez que nesta parte eu cobriria o filme com fotos. Fizemos tudo combinado, sempre dando certo na primeira. Nunca repetimos.
Esta gravação é da música Sonhador, que ele fez a melodia e o João Ferraz fez a letra. Não foi gravada em disco, mas eu gravei em filme e a atiro à crítica.
José Márcio,
ResponderExcluirUma alma generosa como a do Mário Feres só podia encontrar uma alma generosa como a sua para gravar momentos tão especiais.
Parabéns!
Caro Lau Baptista. Assim como o Mario, você mora no meu coração.
ResponderExcluirQue bom ouvir e ver isso tudo. É alimento prá alma de todos nós!
ResponderExcluirObrigada,meu caro Zé, por mais esse presente.
Muito obrigada Zé Marcio, é lindo!
ResponderExcluirÁurea
Ouvi tudo e achei de uma beleza cruel. Muito bonito mesmo. Grande documento, grande saudade, grande Mário, grande Zé.
ResponderExcluirRosana
Cruel foi o Mario ter ido embora na véspera de completar 44 anos, nos deixando para sempre. Que saudade do Mario, que destino cruel, inefável, fatídico. Que Deus o tenha sempre.
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